sábado, 13 de agosto de 2011

conto nos dedos.

A gente quebra a cara, apanha da vida, se ferra, e não aprende. Você ajuda uma pessoa que depois quer puxar seu tapete, você respeita alguém que mal conhece essa palavra, você presenteia pessoas que fazem pouco caso de você no dia do seu aniversário, você é fiel ao cara que só está esperando a primeira oportunidade pra te colocar um par de chifres, você paga o jantar da sua amiga que depois quer rachar o estacionamento de três reais com você.. Seria muita hipocrisia minha dizer que gosto de fazer o bem pras pessoas e só tomar ferrada em troca, mas não sou covarde o suficiente pra dizer que sou boazinha pra agradar o mundo e não me importo se as pessoas agem com descaso comigo. Me importo sim! Não tolero descaso, falta de consideração, falta de respeito. Não tolero gente sem educação, porque sou educada com as pessoas. Não tolero gente que não cumpre com a própria palavra porque, a partir do momento que eu me comprometer com algo, vou cumprir com o que foi dito. Nunca admiti, na minha vida, homem que diz que vai ligar e não liga. Nunca entendi minhas amigas que tomam end dos caras e insistem em ligar pra eles mesmo assim. Nunca entendi mulher que toma chifre e finge que não sabe. Na verdade, nunca entendi gente que finge de burro pra continuar pastando. Descaso, falta de consideração, falta de educação, falta de respeito, falta de hombridade, falta de coleguismo, falta de ser gente: nunca vou entender como alguém acha isso normal. Sempre esperei que as pessoas agissem comigo da mesma forma que ajo com elas e é por isso - e só por isso - que sou honesta, franca, amiga e fiel. Só por isso me esforço pra ser uma pessoa boa, porque espero das pessoas o mesmo tipo de atitude. E não porque quero ser a Madre Teresa de Calcutá ou almejo algum tipo de canonização. Mas sabe de uma coisa? Bobagem. Na hora que a coisa aperta, é com um ou outro que você pode contar e só. Aí, cadê aquela sua amiga pra quem você pirateava cds do Jota Quest porque ela não tinha dinheiro pra comprar? Cadê aquela outra que, quando a mãe dela ficou doente, você se ofereceu pra ir com ela de madrugada pro hospital? Cadê aquela amiga que você buscou e levou em casa durante os quatro anos de faculdade? Cadê aquelas que freqüentavam todas as festas na sua casa? Cadê aquela que você levou em casa lá no fim do mundo quinhentas vezes depois das festas? Cadê todo mundo quando você precisa de uma coisa muito simples?


Pois é.. ;)

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