quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Julgue-me se melhor for e moral tiver.

Aqui ajo muito por emoção. Às vezes me acho até duas caras, como é que posso ser tão diferente apenas por ta fora do portão? Não sei qual o certo e o errado. Na verdade, não me acho muito errada.. assumo que ando errando muito, sendo muito cabeça dura, enfrentando muito. Sei que chego até à não pensar nos dois, mas.. só queria que me entendessem. Não, eu não sou a fútil e a egoísta da casa. Eu só não suporto ser tratada com tanta agressão verbal que explodo. Não ando conseguindo controlar, explodindo, explodindo cada vez mais... Acabo colocando todos em um campo minado e minhas explosões causam sempre danos a todos que estão perto. Mas, e quando todos estão explodindo ao mesmo tempo? Quando explicações não são mais aceitas nem muito menos escutadas? Quando se parte pra grosseria e agressão física total.. O que fazer? "Aponta pra fé e rema". Respira fundo cara.. e pensa. Eu sei que há milhões de sonhos e coisas que quero agora, mas.. se esperar é a única saída o que fazer? Sentar, e literalmente esperar sentada. O mundo, eu sei, não é esse que sonhei. E, acabo fazendo disso esse drama, essa dor. Que vai doendo progressivamente sem deixar saídas. É que ninguém entende que a palavra certa é diálogo, não gritos e berros.

Eu sou assim. A pessoa que surta, que odeia a falta de oxigênio das obrigações, que estende um bom drama, que diz o que ninguém espera, que estraga uma semana.
Que acha todo mundo muito bonito. E espera impaciente ser salva por uma metade meio interessante que me tire finalmente essa sensação de perna manca quando ando sozinha por aí, maldizendo a tudo e a todos.
Eu só queria ser legal, ser boa, ser leve! Mas dá realmente para ser assim?

"Ninguém escapa o peso de viver..."
- Me descubro um pouco mais a cada dia, minhas ânsias e desejos... isso é fundamental para dizer quem eu sou, porque às vezes eu mesma me surpreendo...

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